Foto: Reprodução / Bloomberg
O empresário Eike Batista afirmou nesta segunda-feira (17) que desconhece uma interferência do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. Eike depôs ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, como testemunha de defesa de Lúcio Funaro, preso em Brasília. A oitiva foi realizada por meio de viodeoconferência e faz parte das investigações das denúncias da Operação Cui Bono. Eike realizou a videoconferência na sede da Justiça Federal no Rio de Janeiro. A Polícia Federal denunciou um suposto esquema de corrupção na Caixa entre 2011 e 2013. De acordo com Eike, a questão do financiamento do banco nas obras do Porto Açu, no Rio, era tratada pelos diretores e não por ele, que era presidente do conselho de administração. Além de Funaro, o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima são réus da ação penal que Eike testemunhou. De acordo com informações da Agência Brasil, os três estão sendo acusados de participar do suposto esquema de corrupção para a liberação de recursos do banco. Eike é réu por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa em outra ação penal, na Justiça Federal do Rio. BN
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