Foto: National Institute
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para uma tendência crescente de resistência do vírus HIV às drogas disponíveis. Um novo relatório destaca que, em seis dos 11 países pesquisados na África, Ásia e América Latina, mais de 10% das pessoas que começaram o tratamento antirretroviral tinham uma cepa do vírus resistente a medicamentos do mercado. O Brasil está na lista dos países com registro de resistência do vírus em novos pacientes, mas com índice menor que 10% - por enquanto, foram reportados 1.391 casos. A OMS diz que o crescimento dessas taxas, mesmo que ainda lento, poderia minar o progresso internacional no tratamento e prevenção da doença. Todos os medicamentos existentes contra o vírus hoje correm o risco de se tornar parcialmente ou totalmente insuficientes contra a doença. O médico especialista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, Esper Kallas, diz que ter uma versão resistente do vírus é um alerta, mas não é motivo para pânico: o HIV pode se tornar resistente a um tipo de remédio, mas resta uma cartela grande disponível. Segundo ele, são mais de 20 tipos de pílulas contra a doença. Segundo a OMS, a resistência ao HIV se desenvolve quando as pessoas não seguem o tratamento prescrito - esquecem de tomar no dia e horário certo e/ou pulam etapas.
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