por Samuel Celestino
Foto: Lula Marques/ Agência PT
Há uma indefinição do que poderá vir acontecer com o presidente Michel Temer. Se cairá ou não do cargo que ocupa, ou se permanecerá nesta semana decisiva para ele como se estivesse numa corda bamba, o que é mais provável. Temer perde aliados e tenta recuperá-los para manter a sua base de apoio. Não se sabe, é difícil presumir qual será o caminho que tomará. Como, nos seus dois últimos discursos ele afirmou e reafirmou que não renunciaria, agora procura saídas para se manter na presidência da República. Ficará a cargo do tempo. Está na dependência do que ocorrerá nos próximos dias. São muitas as suas preocupações. Tem feito constantemente reuniões com a base que ainda mantém, o que dependerá de decisões importantíssimas, inclusive e principalmente do impeachment que a OAB está à frente. Durante toda esta semana o governo pretende encaminhar projetos para a Câmara, que já estavam previstos, esperando que venham ser aprovadas. Será a primeira provação para o presidente. Se os projetos passarem, para ele será um alívio. Se não acontecer o que espera, dificilmente terá condições de permanecer no cargo. Portanto, trata-se de uma semana decisiva. As dúvidas são muitas. O fato é que o País está engolfado na pior crise que se tem notícia e não se sabe como terminará. O presidente encaminhava o seu governo aguardando o segundo semestre na esperança de haver melhoras. Entramos, portanto, num vazio inesperado e já não se sabe como o Brasil retomará o seu caminho. Se ultrapassar esta complicada crise será uma vitória. De quem, ninguém sabe. BN
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