Tá duro ver tanta desfaçatez, roubalheira e falta de caráter entre políticos inescrupulosos e setores podres do empresariado, mas o povo brasileiro não faz parte desta corja.
É um povo desamparado, carente e valente que acorda cedo, enfrenta busão lotado, baixos salários, desemprego, falta de atendimento médico, é lesado em impostos altíssimos, porém, arruma forças e vai à luta diariamente. Não perca a esperança na gente, Rosely!
Na contramão desses sem vergonhas, cínicos, mentirosos, ladrões sem revólver, tá cheio de gente que dá o exemplo.
É gente que salva, que emerge do fundo do poço, que ajuda, que doa e que se doa também.
Brasileiros que ensinam, que criam, que desenvolvem, que adotam, que descobrem, que empreendem.
Gente que é honesta, que dá presentes, que faz gentileza, que ama.
Um povo que se reinventa, que é solidário, que é premiado e reconhecido internacionalmente por seus esforços e descobertas.
Tem brasileiros buscando curas, criando remédios, lutando para salvar o meio-ambiente, pra matar pragas das lavouras.
Tem gente ousando, criando soluções, dispositivos pra facilitar nossa vida e a vida de quem está doente.
Brasileiros incansáveis, na busca de novas formas para ser feliz, em paz – apesar da guerra de ontem na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, que também foi provocada por “alguns”, não pela maioria.
Por que?
Resolvi escrever essa crônica/apelo porque acordei com o desabafo de uma amiga no Facebook dizendo:
“O ódio está vencendo o amor. Desacreditada do ser humano”.
Não, Rosely Rocha. Do ser humano não!
“Algumas” pessoas estão fazendo você ficar desacreditada. Não são todas. Não é a maioria. Não é o brasileiro de forma generalizada.
Você tem razão, o ódio é cruel, duro, rancoroso, mas é pontual. O ódio nunca vai vencer o amor, que é universal.
E o brasileiro tem mais amor que ódio no coração. Tá no nosso DNA a bondade, o carinho, a alegria…
Ingenuidade
Infelizmente esse DNA também tem a ingenuidade de acreditar em quase tudo que vê, lê e ouve… na informação truncada, direcionada, manipulada.
Informação que leva e apostar em representantes que não nos representam, que passam o pé no povo, que legislam para seus bolsos e desviam dinheiro da nossa saúde, educação, transporte e segurança para seus carrões, casarões, aviões, contas no exterior e jóias para esposas…
Eu, Rosely, aprendi uma frase inesquecível com um funcionário público resiliente aqui de Brasília – que era perseguido por uma chefia tempos depois caiu – e me disse na época:
“Eles passam, a gente continua”.
Esse bando de espertalhões também vai passar… e passar tempo na cadeia, para não contaminar a nova geração que está se formando com essa desilusão política e que logo vai nos representar com atitude, honestidade, bons projetos e bons exemplos.
Levanta essa cabeça, Rosely, se anime! Vamos usar esse desânimo como escada, para subir e achar o caminho certo. Não pra descer, retroceder…
Esses pulhas que estão aí não têm jeito mesmo, concordo, mas o povo brasileiro tem. E vai mostrar isso logo, logo. (Bem rápido, por favor, galera!) Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa
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