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terça-feira, 23 de maio de 2017

Quanto uma criança pode ver de TV sem ficar obesa?

Estudo aponta o máximo de horas recomendadas para o hábito
Imagem: Ilustrativa
Um estudo apresentado no Congresso Europeu sobre Obesidade que aconteceu entre os dias 17 e 20 de maio, em Porto (Portugal), publicou orientações sobre a quantidade adequada de horas que as crianças e adolescentes devem passar dormindo, vendo TV e praticando atividades físicas, para se manterem em forma. De acordo com a pesquisa, o Índice de Massa Corpórea (IMC) e a porcentagem de gordura corporal do indivíduo são significativamente menores quando as recomendações são seguidas.

Os cientistas do Centro de Pesquisas Biomédicas de Pennington, nosEstados Unidos, analisaram o comportamento de 357 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos. Os pesquisadores adotaram como referencial as recomendações das diretrizes canadenses para uma vida saudável que sugerem que crianças e adolescentes pratiquem 60 minutos de atividade física por dia; passem menos de 2 horas na frente da TV; e durmam entre 9-11 horas por noite (índice recomendado para crianças entre 5 – 13 anos) ou 8-10h (para adolescentes entre 14 – 18 anos).

Os resultados apontaram que, das crianças e adolescentes analisados, 35% cumpriram com as recomendações de exercícios físicos, 31% atingiram a meta de tempo em frente à TV e 52% alcançaram o índice adequado de sono. Analisadas as três condições em conjunto, 27% dos jovens não cumpriram com nenhuma das diretrizes e apenas 8% atingiram todos os três alvos.

A probabilidade de crianças/adolescentes que cumprem com as três recomendações serem obesos é 89% menor em comparação com as crianças que não respeitam nenhuma delas. Em relação aos indivíduos que exercem ao menos uma das orientações, a probabilidade de se tornar obeso é 24% menor que aqueles que não realizam nenhuma das três.

O excesso de peso é um dos fatores de risco para uma série de doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares, que começam a se manifestar ainda na infância. De acordo com os pesquisadores, os comportamentos e o estilo de vida são os principais aliados para resolver os problemas de sobrepeso das crianças e adolescentes.  (Com informações da VEJA.com)

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