No pronunciamento de hoje, o presidente Michel Temer afirmou que a gravação de que foi alvo foi uma fraude manipulada e concentrou boa parte da fala em Joesley Batista “O autor do grampo está livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York […] não passou nem um dia preso”. Também citou a especulação financeira feita pela JBS ao comprar um bilhão de dólares e vender ações, porque sabia que com a bomba que estava prestes a explodir provocaria um caos na economia, subindo o dólar e baixando o valor das ações. “Um crime perfeito”. Falou ainda sobre os empréstimos bilionários que a empresa conseguiu nos governos anteriores e sobre suas conquistas econômicas e reformas para modernizar o estado brasileiro.
O presidente confirmou que vai pedir ao Supremo a suspensão do inquérito e voltou a afirmar que não houve crime no que fez, que é muito comum em sua rotina (que vai diariamente até altas horas) receber e conversar com empresários, políticos, intelectuais, jornalistas.
E quem não aguenta mais ouvir os erros de concordância e o português maltratado dos executivos da JBS, pode até não concordar politicamente com Temer, mas há de dar o braço a torcer quando ele falou “atentaram contra meu vocabulário”. http://www.fabiocampana.com.br
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