A Bisa, seguradora contratada pela LaMia, empresa aérea que levou o time da Chapecoense para Medellín, naquela catástrofe de novembro passado em que morreram 71 pessoas, anunciou que a apólice da companhia aérea boliviana não estava em vigor por falta de pagamento.
A apólice havia vencido um mês antes do acidente e a que estava vigente na época tem cláusula sobre os países cobertos em caso de acidente, a Colômbia não era um deles.
O assunto não fica restrito apenas entre as duas empresas, porque segundo as leis vigentes na Bolívia (de onde saiu o voo) e na Colômbia (para onde ele chegaria), as agências nacionais de aviação civil são responsáveis por verificar a validade dos seguros e impedir que companhias aéreas sem apólices vigentes possam operar.
A dupla omissão dos governos boliviano e colombiano pode levar os familiares das vítimas a processar os dois países.
Neste ano, familiares das vítimas se reuniram com representantes da seguradora que lhes ofereceu um acordo de R$ 640 mil para encerrar o processo. A proposta foi rejeitada. http://www.fabiocampana.com.br
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