O possível fechamento do Hospital São Lucas, anunciado desde o mês passado pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI), foi o principal motivo de uma sessão especial realizada na tarde da última terça-feira (16), na Câmara de Vereadores. A sessão reuniu representantes do município, estado, justiça, trabalhadores da saúde e do Conselho Municipal de Saúde, que discutiram o tema na busca de solução para impedir o fechamento da unidade. Após o provedor da SCMI, Eric Ettinger Júnior, apresentar os motivos para o fechamento, entre os quais o desequilíbrio financeiro entre despesas e receitas da Santa Casa em decorrência do subfinanciamento da tabela do SUS e as dívidas que, segundo o provedor, se acumulam mensalmente, a secretária de Saúde de Itabuna, Lísias São Mateus, disse que desde o início se posicionou contra o fechamento da unidade hospitalar.
Segundo explicou, o município fez e fará o que for possível na busca de uma solução para reverter à ameaça de fechamento de um importante hospital como o São Lucas. Lísias disse, inclusive, que a Secretaria de Saúde do município aumentou o repasse da verba, para R$860 mil, R$60 mil a mais por meio do contrato, em favor da Santa Casa e que, por várias vezes, levou o assunto ao governo do estado. Informou ainda que tentou um aporte financeiro maior para o Hospital Manoel Novais, (uma das três unidades da Santa Casa), por meio da Rede Cegonha, mas os recursos retornaram por pela falta de prestação de contas da gestão anterior. Com relação à Unidade de Pronto Atendimento (UPA24), no bairro Monte Cristo, ela disse que independente do fechamento ou não do Hospital São Lucas, a UPA será aberta por se tratar de um compromisso dela e do prefeito Fernando Gomes com a comunidade.
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