A J&F Investimentos se comprometeu a pagar propina de até R$ 1 milhão por semana, durante um período de 25 anos, ao deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), apontado como representante do presidente Michel Temer na negociata, caso fosse solucionada a disputa comercial do grupo com a Petrobras que tramita no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A conclusão é da Polícia Federal a partir da conversa gravada entre Rocha Loures e o diretor de relações institucionais da J&F, Ricardo Saud --um dos sete executivos do grupo que firmaram acordo de delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República). A PF também se baseia em anotações do delator sobre o cálculo de pagamento da vantagem indevida.
Para a PF, o parlamentar e o delator acertaram que os pagamentos semanais poderiam chegar a R$ 1 milhão e que durariam por 25 anos, exatamente o tempo em que seria estendido um contrato entre uma empresa de energia do grupo e a Petrobras. Um ano tem 52 semanas; se o esquema fosse até o fim, os pagamentos seriam realizados por pelo menos 1.300 semanas. Leia mais em https://noticias.bol.uol.com.br
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