Foto: Divulgação
O anexo da delação do empresário Joesley Batista que cita pagamentos ao presidente Michel Temer realizados desde 2010 (entenda) se aprofunda na relação mediada pelo então ministro da Agricultura Wagner Rossi, que foi responsável por apresentá-los. O documento, que cita fatos relatados por Joesley que tem “elementos especiais de prova”, foi divulgado pelo site O Antagonista na madrugada desta sexta-feira (19). Segundo o depoimento, ainda durante a gestão de Rossi, que se estendeu apenas a agosto de 2011, Joesley tentou, com apoio de Temer, que a ideia de federalizar o sistema de inspeção animal avançasse. Rossi deixou o ministério após denúncias de irregularidades na pasta, mas mesmo após sua saída, Temer pediu a Joesley que pagasse a ele um “mensalinho” de R$ 100 mil e R$ 20 mil ao antigo secretário executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), Milton Ortolan, que também pediu demissão do cargo em agosto. De acordo com o documento, Joesley disse ter concordado e feito o pagamento “dissimuladamente” por cerca de um ano. Em 2012, novo pedido de propina: o empresário afirma que Temer pediu R$ 3 milhões para a campanha de Gabriel Chalita, candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo. Os valores teriam sido pagos por meio de caixa 2, utilizando diversas notas fiscais, conforme planilhas entregues à Procuradoria Geral da República (PGR). BN
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