As evidências reunidas pela investigação tornam difícil para o senador afastado sustentar a tese de defesa que expôs em um vídeo
Aécio Neves foi afastado do Senado depois de acusado em delação da J&F (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
De camisa branca, sem gravata, abatido, o senador Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, fala pausadamente. Recluso desde a semana passada, quando foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal devido a uma investigação da Operação Lava Jato, Aécio divulgou um vídeo para se defender. Afirma que foi vítima de uma “armação conduzida por réus confessos”. Tece sua tese em quatro minutos. Afirma que pediu à irmã, Andrea, que procurasse o empresário Joesley Batista, do grupo JBS, seu financiador de campanha, para oferecer um negócio: a venda de um apartamento da mãe, no Rio de Janeiro, para amealhar R$ 2 milhões. O dinheiro seria usado para pagar advogados de defesa nos cinco inquéritos aos quais Aécio responde no Supremo, derivados da Lava Jato. Diz que não ganhou “dinheiro na vida pública”, por isso precisava da quantia. Diz que Joesley armou-lhe uma arapuca. “Não cometi qualquer crime”, afirma. Aécio promete provar isso. LEIA TUDO AQUI
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