Se a criação de todos os partidos que aguardam aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para entrarem em vigor fossem aprovados, o Brasil teria hoje 91 legendas. Atualmente, há 35 partidos em atividade no país e outros 56 aguardam decisão da Corte. A ideologia com mais solicitação é a de direita, segundo a Folha de S. Paulo. Alguns partidos que fizeram parte da história do país, inclusive, aguardam aprovação para voltarem a operar. Este é o caso do Arena (Aliança Renovadora Nacional), que sustentou o regime militar, e do Prona (Partido de Reedificação da Ordem Nacional), do dr. Enéas. As novidades são: Partido Militar Brasileiro, Partido Conservador, Partido da Segurança Pública, Patriotas, União para a Defesa Nacional e Partido Manancial. A maioria aposta em ligações com religiões e prega a "família tradicional". O Partido Nacional Corintiano, inspirado na Democracia Corintiana, também está na fila. Ativistas de direitos dos animais, ecologistas e servidores também aguardam decisão do Tribunal. Os partidos aprovados podem a disputar eleições, recebem dinheiro do fundo partidário, que está previsto em R$ 728,5 milhões para 2017, e participam do horário eleitoral gratuito, que, na verdade, custa milhões não divulgados aos cofres públicos. O procurador de Pernambuco e coautor de "Elementos de Direito Eleitoral", Walber de Moura Agra, lembrou ao jornal que a reforma política em andamento no Congresso prevê barreiras que dificultariam o acesso de siglas sem votação expressiva ao fundo partidário.
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