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domingo, 9 de abril de 2017

Paris distribui joaninhas para conter praga na cidade

Foto: BSNSBC
As joaninhas são mais do que bonitinhas. Elas são predadores naturais dos pulgões, uma praga que está infestando hortas, jardins e terraços de Paris.

Por isso a prefeitura da capital francesa vai distribuir 40 mil larvas de joaninhas para os cidadãos.

A ideia é conter a superpopulação de pulgões, que sugam a seiva das folhas, e evitar que os moradores usem pesticidas.

“Essa distribuição de larvas de joaninhas para particulares faz parte de um programa para incentivar os parisienses a não utilizar produtos químicos que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente”.

Palavras da diretora do Departamento de Espaços Verdes de Paris, Pénélope Komitès.

Caixas com larvas de joaninhas serão distribuídas com kits educativos para que os cidadãos possam criar os insetos em suas hortas e jardins.

As 110 hortas comunitárias da cidade receberão caixas com 100 larvas cada.

A ação faz parte de uma nova etapa do processo de proteção à biodiversidade parisiense.

Desde 2001, a cidade implementa ações de gestão dos espaços verdes públicos e privados com incentivo à prática de técnicas de horticultura que não agridam o meio ambiente.

É o caso do mulching, uma técnica que reduz evaporação da água e surgimento de daninhas e a compostagem.

Desde 2015, a cidade já não permite a utilização de herbicidas à base de glifosato ou ácido diclorofenoxiacético (conhecido como 2,4 D), ambos considerados cancerígenos pela Organização Mundial da Saúde naquele mesmo ano.

Pénélope Komitès, disse à rádio RFI que a cidade não usa “os produtos organofosforados e organoclorados” desde 1985. Com informações da RFI e Nexo

ATUALIZADO 14/04/2017 - 13:40
São Paulo, 12 de abril de 2017 – A Iniciativa 2,4-D, grupo formado pela união entre o setor privado e pesquisadores de instituições acadêmicas para gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, teve acesso ao texto “Paris distribui joaninhas para conter praga na cidade”, publicado em 9 de abril pelo blog Tabocas Notícias, e gostaria de esclarecer algumas informações.

O 2,4-D é comprovadamente seguro para utilização na agricultura, como mostram estudos realizados da Organização Mundial da Saúde (OMS), Agência Regulamentadora do Canadá (PMRA), Comissão Europeia e a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) e outros países, não apontando nenhuma evidência de que cause câncer, quando utilizado de acordo com as recomendações de uso.

Com mais de 70 anos no mercado mundial, o 2,4-D é registrado em cerca de 100 países, inclusive no Brasil, registros estes baseados em rigorosas e contínuas avaliações de dados científicos. As agências levam em conta mais de 40 mil estudos, sendo mais de 4 mil sobre toxicologia, e essas pesquisas são constantemente atualizadas para atender às exigências regulatórias. Tais conclusões são tidas por importantes órgãos como Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), a Health Canada (Agência Regulatória do Canadá) e a Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA), consideram que o 2,4-D atende a modernos padrões de segurança.

A Iniciativa 2,4-D enfatiza que, para auxiliar os produtores rurais na utilização correta deste herbicida, a instituição realiza palestras e treinamentos disponibilizando material técnico com informações sobre esta molécula, bem como conceitos de tecnologia de aplicação. Nos últimos anos, o grupo realizou mais de 180 treinamentos em todas as macrorregiões do Brasil. Ao todo cerca de 9 mil produtores, técnicos e operadores de equipamentos participaram dos eventos de capacitação técnica.

Sobre a Iniciativa 2,4-D
A Iniciativa 2,4-D é formada pela união entre o setor privado (Dow AgroSciences e Nufarm) e pesquisadores de instituições acadêmicas, como a Universidade de Passo Fundo - UPF, Universidade Estadual de Maringá - UEM, Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, entre outras; com o propósito gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, além de apoiar projetos que abordem esta questão, como o Projeto “Acerte o Alvo – evite a deriva na aplicação de agrotóxicos”, realizado no Paraná. O foco é educar o produtor sobre a importância da utilização correta de tecnologias que garantam a qualidade da aplicação dos defensivos agrícolas. O grupo defende que o uso adequado das tecnologias de aplicação e a precaução para evitar a deriva são essenciais para garantir a eficácia e a segurança ambiental na utilização de defensivos agrícolas. A Iniciativa 2,4-D se apresenta como fonte de informação e esclarecimento, que, apoiada por estudos acadêmicos, visa desmistificar o emprego do 2,4-D.

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