Congresso Nacional | Foto: Agência Senado
Com as delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, ao menos 415 políticos tiveram seus nomes citados. Eles integram 26 dos 35 partidos legalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com levantamento feito por O Estado de S. Paulo. No topo da lista está o PT com 93 filiados citados nos depoimentos. Empatados no segundo lugar estão o PSDB e o PMDB com 77 membros citados cada. Os três maiores partidos no comando do país atualmente representam 59,5% dos políticos envolvidos nas delações da empreiteira. Mas os dados também mostram que a crise não é apenas quantitativa. Além do atual presidente, Michel Temer (PMDB), cinco ex-presidentes são citados – Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTC) e José Sarney (PMDB) também estão presentes nos depoimentos. O mesmo ocorre com candidatos à Presidência da República em eleições passadas, como os senadores José Serra (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o pastor Everaldo (PSC-RJ). Partidos de médio porte, muitos que compõem a base do governo atual, também tiveram suas lideranças envolvidas. O PP conta com 35 citados, dentre eles o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do partido. O DEM aparece na sequência com 22 envolvidos, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ). A lista por legenda conta ainda com 19 políticos do PSB, 15 do PSD, 11 do PTB, 10 do PR e do PC do B, 9 do PPS e 8 do PDT. BN
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