Na sede da empresa Safe Host, na periferia industrial de Genebra, na Suíça, a empreiteira mantinha os servidores que armazenavam dados de repasses de dinheiro de propinas destinados a políticos e campanhas eleitorais – no Brasil e no exterior. Os servidores estavam em espaço de 5 mil metros quadrados da empresa especializada em proteger dados informáticos de 140 multinacionais, bancos e organismos internacionais. O prédio de seis andares fica numa rua calma, perto da fronteira com a França. Os servidores foram confiscados pela polícia no bairro de Plan-les-Ouates em março de 2016, depois que o ex-funcionário da Odebrecht Fernando Miggliaccio foi preso na cidade tentando fechar contas. Miggliaccio disse que estavam lá os dados sobre pagamentos para a campanha da chapa Dilma-Temer. As informações são do Estadão.
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