Foto: Eduardo Ferreira Abade/Auto Esporte
A história começou depois de uma queda de moto que deixou sequelas no corpo de Wylame Pinheiro: pinos, parafusos e uma incurável abstinência de adrenalina. Foi então que uma visita a um amigo levou o microempresário de Sobradinho (DF) ao encontro do carro de sua vida: um nada original Gol GL, de 1994. “Pode ser seu”, disse o amigo. Na época, o carro já tinha um kit turbo, que fez bater mais forte o coração de Wylame. O rolo envolveu um insosso Passat 1980 e mais R$ 7 mil. Só que as cifras foram se multiplicando nos meses seguintes. “Rapaz, no começo ele quebrava demais. Uns amigos até diziam que eu tinha que ir me benzer. Gastei uns R$ 85 mil até trocar de mecânico. Aí refiz o carro todo, com peças mais caras, e gastei mais uns R$ 85 mil”, diz Wylame. Pra quem ficou com preguiça de fazer as contas, isso aí dá R$ 170 mil investidos em um Gol quadrado. Ele não imaginava que ia gastar tudo isto quando comprou, mas será que se arrepende?
“Pela minha adrenalina hoje de andar nele, vale a pena. Mas se fosse montar outro não faria novamente. Compraria um carro pronto já”, afirmou. O gosto por carros começou ainda na adolescência, e o primeiro foi um Chevrolet Corsa 2002. “Ninguém tinha suspensão a ar aqui em sobradinho. Só dava era eu”, lembra Wylame. O filho Cauã, de 8 anos, dá indícios de seguir a mesma onda do pai. “Ele se amarra, fala pra eu acelerar”, conta Wylame. Já a mulher acha melhor gastar muito em um carro do que ter que visitar Wylame no hospital a cada queda de motocicleta. As informações são do Auto Esporte.
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