BBC Brasil
Dilma está em turnê de palestras por países como Argentina, Uruguai, Suíça e pelo menos cinco universidades americanas, e se apresenta como uma política de esquerda, dedicada a evitar que 'neoliberalismo volte a reger economia'
"Como é que você prova que eu sabia?", pergunta Dilma Rousseff, encarando a reportagem em um apartamento com vista para o rio Hudson, em Nova York (EUA), onde estava em visita uma série de universidades para palestras e entrevistas.
No encontro com a BBC Brasil na última quarta-feira, 360 dias depois da Câmara dos Deputados aprovar o processo que levou a seu impeachment, Dilma se referia às acusações de Marcelo Odebrecht na operação Lava Jato, usadas no fim do mês passado como argumento para o pedido de cassação de sua chapa de 2014, junto ao agora presidente Michel Temer.
Se a chapa for cassada, em julgamento ainda sem previsão para ocorrer, tanto Dilma quanto Temer podem perder seus direitos políticos.
"Esses milhões (em caixa 2) só estão na virtualidade da fala do Dr. Marcelo Odebrecht, não estão em nenhuma realidade", diz. "É uma acusação muito característica das que fazem a mim. Que tipo de acusação?", ela mesma pergunta. E se responde: "Ah, ela sabia." LEIA TUDO AQUI
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