Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Um balanço final da força-tarefa realizada em 21 frigoríficos suspeitos de envolvimento na Carne Fraca foi divulgado nessa quinta-feira (6) pelo Ministério da Agricultura. Foram recolhidas 302 amostras, sendo que 39 dessas apresentaram problemas. Das 39 amostras, 31 tiveram problemas de ordem econômica, não representando riscos para a saúde dos consumidores. Em oito amostras foram encontradas toxinas salmonela e staphylococcus, que podem provocar vômitos e diarreia. De acordo com o secretário-executivo da Agricultura, Eumar Novacki, todos os produtos com problemas foram recolhidos e as oito amostras que continham toxinas foram destruídas com a presença de fiscais do Ministério da Agricultura. As fábricas foram interditadas. Duas plantas da Peccin e da Central de Carnes Paranaense, em Colombo, Paraná, tiveram o Serviço de Inspeção Federal (SIF) cancelado. "Nesses casos, a decisão foi tomada pelo histórico que essas duas empresas apresentam", explicou o secretário. Algumas salsichas apresentaram excesso de amido e ácido sórbico em salsichas e excesso de água em frangos. Outros sete lotes de hambúrgueres da marca Novilho Nobre, fabricados pelo frigorífico Trasmeat, localizado em Balsa Nova, Paraná, tinham salmonela. Um outro lote de linguiça cozida da marca Frigosantos, do Paraná, tinha o staphylococcus. Também foi detectado excesso de água na carne de frango na planta da BRF, em Goiás e na Frango D M, do Paraná. Uma substância proibida também foi encontrada em linguiças e salsichas produzidas pelos frigoríficos Souza Ramos, no Paraná, e Peccin, em Santa Catarina e Paraná. BN
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