Um dia após rejeitar pedido semelhante, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto que estabelece a reforma trabalhista.
O pedido de urgência para acelerar a tramitação da reforma foi aprovado por 287 votos a 144 em meio a muito tumulto no plenário. Para que o requerimento fosse aprovado, eram necessários, pelo menos, 257 votos favoráveis.
O objetivo ao aprovar o requerimento, segundo o relator, Rogério Marinho (PSDB-RN), é votar a proposta na comissão especial na próxima terça (25) e, no plenário, na quarta (26). Com a aprovação da urgência, a comissão especial que debate o tema não precisará aguardar o prazo para a apresentação de emendas, que terminaria somente na quarta.
O novo prazo se encerra às 18h de segunda (24). Durante a sessão, deputados da oposição protestaram e acusaram os parlamentares da base aliada de "golpe", por entenderem que não haveria amparo regimental para colocar o pedido em votação de novo. Os parlamentares da base, por outro lado, gritavam "voto, voto", para que o requerimento fosse votado.
Na noite de terça, requerimento idêntico foi rejeitado, pois recebeu 230 votos a favor e precisava de 257. Na ocasião, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que cometeu um equívoco ao encerrar a votação antes que todos os parlamentares da base tivessem votado. G1
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