Enquanto no Estado do Rio de Janeiro “a vaca vai pro brejo”, literalmente, vê-se que este animal está sempre presente dos casos de corrupção que afetam não só os fluminenses, como também os ocorridos em âmbito nacional. Primeiramente, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ainda não explicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) aquela venda fajuta de gado que usou para justificar as despesas de uma amante e da filha fora do casamento, episódio que o levou a renunciar à presidência do Senado Federal fórmula aplicada para salvar seu mandato eletivo. Já o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou justificar os milhões de dólares que tinha no exterior, alegando que triturou, enlatou e exportou carne para a África. O gado bovino também foi a justificativa de José Carlos Bumlai, a amigo de Lula, acusado de ter feito um empréstimo de R$ 12 milhões camuflado para o PT, dizendo que o dinheiro serviu para quitar uma dívida sua na aquisição de sêmen de boi. Por fim, tem o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB-RJ), que preside a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pela quinta vez, que fez fortuna vendendo sêmen de boi, mas cujos compradores há tempos não estão mais atuando neste tipo de negócios. Naquilo que nos diz respeito, achamos que tanta desculpa para negócios escusos não passam de “conversa pra boi dormir”.
por Airton Leitão
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