Havia consenso de que a zika era uma doença benigna para os doentes acometidos, exceto grávidas.
"O vírus da zika é mais agressivo em pacientes submetidos a transplantes de órgãos, como rim e fígado, do que em outras pessoas".
O estudo que ganhou a capa da edição de março do American Journal of Transplantation foi feito por uma equipe médica do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, "e demonstrou que os sintomas resultantes da infecção da Zika em nada se parecem com os da dengue, como era consenso até então pelo mundo".
Segundo os pesquisadores, em matéria publicada pela Veja, "havia consenso de que a zika era uma doença benigna para os doentes acometidos, exceto grávidas".
A pesquisa revelou "que a ação do vírus, também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, se potencializa em pacientes imunodeprimidos" e que o mesmo efeito pode ser encontrado em diabéticos ou pessoas em tratamento contra o câncer. "Para essa população, em especial, o zika não é aquela doença benigna que se pensava.”
Os cientistas disseram ainda que a descoberta serve como alerta mundial e fará com que o zika seja incluído nas pesquisas virológicas que acompanham os transplantes.
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