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terça-feira, 7 de março de 2017

Muro separa facções em local que abrigou rebelião mais sangrenta do RN

Aliny Gama-Colaboração para o UOL, de Maceió*Sejuc-RN e DER/Divulgação
Concluída construção de muro entre presídios de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga para evitar novos confrontos entre presos no RN

A Penitenciária Estadual de Alcaçuz e o Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, localizados em Nísia Floresta (região metropolitana de Natal), estão isolados, desde o último sábado (4), com o término da construção de muro de concreto erguido para separar as duas unidades prisionais. 

Os dois presídios foram palco da rebelião mais violenta do Rio Grande do Norte. No dia 14 de janeiro, presos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que estão no pavilhão 5, como é conhecido o presídio Rogério Coutinho Madruga, invadiram o pavilhão 4 de Alcaçuz e se confrontaram com integrantes do grupo rival Sindicato do Crime do RN. A briga resultou nos assassinatos de 26 presos – 24 deles tiveram corpos esquartejados e dois foram carbonizados.

Nesta segunda-feira (6), os contêineres marítimos que serviam de barreira provisória entre os pavilhões 4 e 5, colocados no dia 31 de janeiro, começaram a ser retirados por guindastes do DER (Departamento de Estradas e Rodagens). Cada contêiner pesa 2 toneladas. 

Os equipamentos foram alugados pelo governo do Estado de forma emergencial para evitar novos confrontos entre os presos do Complexo Penitenciário de Alcaçuz até a construção do muro para separar os dois presídios. A retirada dos contêineres será finalizada nesta terça-feira (7). TUDO AQUI

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