Foto: Jane de Araújo / Agência Senado
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou atrás quanto à convocação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como testemunha de defesa do petista na Operação Lava Jato. A desistência foi protocolada na tarde dessa terça-feira (14) e acatada pelo juiz Sérgio Moro no mesmo dia, segundo informações de O Estado de S. Paulo. A defesa de Lula alega que o líder do PMDB no Senado em nada acrescentaria diante de tudo que já foi relatado por outras testemunhas. Os advogados apontam que um eventual depoimento de Renan "versaria sobre questões que já foram esclarecidas por outras testemunhas e documentos carreados aos autos". Neste processo, que busca desconstruir a tese de que o petista teria chefiado um esquema de corrupção durante seu mandato, Moro já ouviu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o atual ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Nesta quarta (15), o juiz ouve o ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, o ex-ministro investigado no mensalão, Walfrido Mares Guia, e o ex-diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda. BN
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