Mesmo com a ajuda do governo federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais levarão ao menos seis anos para ajustar suas contas
LUÍS LIMA
A crise fiscal enfrentada pelo Brasil exerce impacto direto na situação financeira dos estados. Em 2016, que marca o segundo ano de recessão e o terceiro em que o governo federal não consegue nem pagar os juros da dívida, a arrecadação de impostos e outras contribuições caíram drasticamente, inclusive as repassadas aos estados e ao Distrito Federal. Diante de um orçamento rígido acompanhado de uma despesa crescente com pessoal (sobretudo a voltada ao pagamento de aposentadorias e pensões), a situação dos estados degringolou. Para tentar reverter o quadro, os três em piores condições, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, devem aderir a um regime de recuperação fiscal, previsto no Projeto de Lei 343, em tramitação no Congresso. O plano suspende por três anos o pagamento de dívidas ao governo federal, mas exige uma série de contrapartidas, como a privatização de empresas estatais estaduais e o aumento da contribuição previdenciária dos funcionários públicos. TUDO AQUI
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