O deputado federal Nelson Pellegrino (PT/BA) declarou que, ao contrário do que propaga o Governo Federal, a “Previdência não está quebrada”. Ele usou dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (ANFIP) que registram R$ 54 milhões de saldo após o pagamento das aposentadorias. Pellegrino discursou na sessão especial da Câmara de Vereadores de Itabuna, realizada na sexta-feira, 03, a pedido de Júnior Brandão (PT).
Ainda na concepção de Pellegrino, a reforma desmontaria o estado de bem-estar social no Brasil prejudicando a seguridade, que ainda inclui saúde e assistência social. Ele defendeu que a previdência é um “instrumento de distribuição de renda” que garante a sobrevivência de muitos municípios.
O petista alertou para o endividamento com a dívida pública (só os juros consomem 54% dos impostos). “O Governo quer tirar da previdência para pagar a dívida com os bancos”, argumentou. Conforme o parlamentar, a PEC da Previdência poria fim à vinculação com o salário mínimo e também inviabilizaria a aposentadoria rural.
CONJUNTO PENAL
Sobre a situação do Conjunto Penal, outro assunto da sessão, o agente de disciplina, Ronaldo Gomes, criticou o congelamento salarial (desde 2015). Gomes denunciou a co-gestora do presídio itabunense de estar “pagando salários diferentes dentro do mesmo contrato”. Os terceirizados pedem que essa distorção salarial seja corrigida a partir da nova licitação, em curso.
O diretor do presídio, capitão Adriano Jacome, saiu em defesa dos colaboradores e lamentou a ausência da Socializa, prestadora de serviço na unidade prisional (apesar do convite, por telefone, do vereador Júnior Brandão). Nelson Pellegrino sugeriu o fortalecimento sindical e o piso estadual a ser inserido já nas planilhas de custos das licitações. CO*foto: Pedro Augusto Benevides
Nenhum comentário:
Postar um comentário