por Samuel Celestino*Foto: Carlos Moura/SCO/STF
A “lista de Janot” que assim foi batizada como referência à lista de Schindler, numa alusão feita pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que, em razão, não ficou bem na história, está causando furor entre os políticos por temerem que seus nomes cheguem à lista e, consequentemente, ao público, o que já está acontecendo. Como tudo vaza no país, mesmo que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenha silenciado e nada informou, os nomes da tal lista de pelo menos 83 nomes pouco a pouco chega ao conhecimento, e, agora, em sequência. De tal maneira que o presidente Michel Temer quer que a lista de Janot seja revelada, mas para isso dependerá do ministro Edson Fachin que, pelo que se sabe, somente tomará conhecimentos dos nomes na próxima semana e, até lá, a relação em 12 volumes ficará guardada no cofre do Supremo Tribunal Federal. O fato é que mesmo assim o vazamento ocorre no dia a dia, ou noite a noite, a partir do Jornal Nacional, espraiando-se para diversos informativos, como acontece neste Bahia Notícias. Em consequência existe um pandemônio no Congresso Nacional, inclusive aqui na Bahia, em relação aos deputados federais do estado que aparecem na tal lista que pouco a pouco é revelada. No Congresso o pânico é total e não há outra saída para aqueles que receberam propina e que passavam como figuras impolutas e sérias. A expectativa agora é o que acontecerá até 2018 com a eleição que pouco a pouco se aproxima, enquanto o país toma as rédeas e quer mudar a realidade de hoje para políticos melhores, pelo menos melhores, porque este Congresso que aí está é comprometido por receber propina de todas as formas. Os 77 delatores ex-executivos da Odebrecht também têm sua “lista”. Não é somente a de Janot. BN
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