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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Compreensão e Tolerância

Os contatos e relações sociais, profissionais e domésticos, considerados os desajustes provocados pela movimentação desequilibrada na busca de melhores condições de vida, sempre privilegiada, do ponto de vista material, tem sido motivo de constantes desajustes e desentendimento entre as pessoas e grupos sociais envolvidos pelo egoísmo e ausência da humildade.

E nesse embate, quase sempre desigual, entre pessoas ou grupos, a prática da compreensão e tolerância, ligadas à caridade e humildade que não superdimensionam os defeitos alheios para buscar virtudes pessoais, porque todo ser humano conta com o germe dos bons sentimentos, ainda que contrarie o ponto de vista de muitos, é preciso que tenhamos disposição para aceitar reações e atitudes adversas de outrem, sem prejulgamento, mesmo das pessoas com desvios comportamentais como criminosos, viciados, prostitutas, etc., porque todos são passíveis de bons sentimentos.

Avaliações precipitadas, na maioria das vezes, dão erradas. Nas nossas considerações ou avaliações de eventuais reações ou impulsos comportamentais de pessoas próximas ou mesmo alheias ao nosso convívio, a prudência aconselha compreensão e tolerância; nada de conclusões apressadas. A tolerância vem da compreensão, da aceitação das diferenças, o que equivale desculpar, entender, perdoar e até mesmo apagar erros, uma vez que não nos cabe apontá-los.

Sabe por quê? Estenda sua mão e aponte seu indicador para um ponto qualquer. Você vai ver que seu polegar se volta para você. No caso de apontarmos para o erro de alguém, o polegar nos sugere, no mínimo, uma análise pessoal de possíveis e semelhantes erros nossos.
Então, cuidado! Controle sua disposição para julgar, mesmo porquê, nunca conhecemos nos mínimos detalhes a motivação dos erros dos outros.

Assim, a prática da compreensão e tolerância em relação às faltas de alguém, exige alguns cuidados, como: evitar comentários desairosos; aceitar reações alheias sem aborrecimentos, melindres e muito menos condenação precipitada; diante de revelações chocantes que nos forem confiadas, não nos escandalizar, mas de alguma forma, ajudar; afastar ressentimentos e mágoas que nos incomode; eliminarmos intransigências na análise de comportamentos e atitudes alheios; analisarmos com ponderação e equilíbrio os erros das pessoas no trabalho ou meio doméstico, colaborando pacificamente para a sua solução; não nos apresentar como modelo na exemplificação para o bom desempenho de qualquer tarefa ou situação, não só porque pareça exibicionismo, mas também futilidade; na família, transformarmos a ação “ punidora ¨ em conversas esclarecedora para soluções produtivas e inteligentes.

Enfim: A compreensão e tolerância acompanhadas da indulgência acalmam, ao contrário do rigor que afasta, irrita, aborrece, desagrega e nada constrói.   por Luiz Gonzaga de Carvalho

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