Scarlett e Savannah nasceram unidas pelo coração em abril de 2016. Deram-lhes quase zero por cento de chances de sobrevivência.
Mas, para surpresa dos médicos, as meninas resistiram à cirurgia de separação, realizada em Gainesville, na Flórida. E agora, dois meses depois, estão perto de receber alta e ser entregues aos pais, Jacqueline e Mark, para ir para casa, de acordo com informações do jornal inglês Daily Mail.
Estima-se que um a cada 49.000 bebês nasçam sob a condição de siameses. No entanto, apenas 5% deles conseguem viver mais do que 24 horas. Ainda, é quase inédito que gêmeos que compartilham órgãos vitais possam sobreviver de forma independente. No caso de Scarlett e Savannah, ambas eram unidas pelos fígado, esterno, diafragma e coração. Na 20ª semana de gravidez a mãe descobriu que não havia muitas chances de as crianças sobreviverem a isso. De acordo com o ultrassom, elas pareciam compartilhar órgãos vitais.
Contudo, determinado a manter a vida das filhas, o casal procurou uma segunda opinião sobre o caso e encontrou a resposta com a médica Jennifer Co-Vu, do UF Health Shands Hospital, na Flórida. Ela teria feito uma análise mais aprofundada do caso e descoberto que cada menina tinha seu próprio coração – embora eles estivessem ligados pelo mesmo átrio e batendo no mesmo ritmo.
Assim, a médica e sua equipe se preparam para a operação durante oito semanas, por meio de cópias impressas em 3D dos órgãos. Sem pontos de separação claros, eles não teriam outra opção senão cortar algumas veias. A cirurgia ocorreu no dia 11 de julho e durou cerca de oito horas. Veja tudo aqui em http://www.jornalciencia.com
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