“É bom estar vivo em Colma”. Este é o slogan criado pelos moradores de uma pequena e tranquila cidade localizada em uma região da Califórnia que possui pouco mais de cinco quilômetros quadrados.
De acordo com informações da Oddity Central, ela é o lar de 1.700 habitantes vivos, ao passo que também serve de morada para mais de 1,5 milhão de cadáveres. A maioria da população da sempre silenciosa cidade é de pessoas que viveram e morreram em San Francisco, mas que, como não podiam arcar com o custo de vida da cara metrópole, resolveram passar o resto de suas vidas em um lugar mais tranquilo. jornalciencia.com
No ano de 1848 e 1855, durante a corrida do ouro nos EUA, San Francisco, na Califórnia, ela era o lugar para os garimpeiros temporões (os chamados 49ers ou forty-niners), comerciantes e imigrantes de todo o mundo se reuniam ali em busca de uma vida melhor. No entanto, conforme essa migração acontecia, junto com ela veio uma série de doenças. Logo, conforme o número de mortos aumentava, os 27 cemitérios da cidade já não conseguiam mais comportar os corpos.
Ao total, mais de 150 mil corpos foram movidos para Colma, uma pequena comunidade estabelecida em 1892 por um arcebispo, Patrick Riordan, que decidiu criar uma nova necrópole em um vale a cinco quilômetros ao sul de San Francisco. O lugar foi abençoado como Cemitério Católico e acabou se tornando a única cidade incorporada do mundo onde o número de mortos supera o de vivos.
Ao longo de toda a sua existência, Colma, apelidada como “Cidade dos Mortos”, “Cidade das Almas” ou “Cidade do Silêncio”, nunca teve mais vivos do que mortos e hoje abriga um total de 17 enormes cemitérios – reconhecidos pelos moradores como parques. Ainda, estima-se que cerca de 75 cadáveres cheguem à pequena cidade a cada dia. O lugar ainda é o lar eterno de lendárias figuras históricas, como o pioneiro do denim Levi Strauss e o ícone do beisebol que atuou pelo New York Yankees, Joe DiMaggio. [ Oddity Central ] [ Fotos: Reprodução / Oddity Central ]
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