Representantes de várias entidades médicas do Brasil e da América Latina divulgaram hoje (25) um manifesto pedindo o fim da violência contra os médicos no exercício da profissão. O documento foi aprovado no encerramento da Assembleia da Confederação Médica Latino Ibero Americana e do Caribe (Confemel), em Brasília. A Confemel integra 22 países da América Latina e do Caribe, além de Portugal e Espanha.
Entre as reivindicações apresentadas na carta está a adoção de medidas de segurança em torno dos serviços de saúde para evitar os riscos de agressão. O documento ainda propõe que os profissionais sejam capacitados para manejar situações de conflito e recomenda que os pacientes e a sociedade recebam informações acerca do problema.
Segundo informações divulgadas durante a assembleia, 30 mil médicos foram agredidos em toda a América Latina, em cinco anos. Na Bolívia, as projeções indicam que 8 em cada 10 médicos devem ser agredidos em algum momento da prática profissional. No Brasil, a tendência não é muito diferente. Segundo o presidente da Confemel, Jean Carlos Fernandez, o país registrou um aumento aproximado de 20% nas ocorrências nos últimos anos.
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