Um cristão que fugiu de Qaraqosh quando a cidade foi tomada pelo Estado Islâmico (EI) compartilhou como os militantes violentamente crucificaram seu cunhado e forçaram sua esposa e filhos a assistir. Esam, casado e pai de três filhos, é um dos muitos cristãos que pensam em voltar para casa depois que os jihadistas estejam totalmente eliminados do Iraque. Isso parece mais forte que nunca, após forças internacionais obterem vitórias importantes e já terem livrado muitas cidades do domínio terrorista.
Ele contou à ONG World Watch Monitor que monitora a perseguição religiosa, como a vida de sua família se tornou difícil após os extremistas terem anunciado o início do califado. Aqueles cristãos que não quiseram fugir receberam um ultimato: Abandonar a cidade, converter-se ao Islã, pagar o imposto de proteção (jiyza) ou ser morto. Todos os que se recusaram a cumprir as exigências do EI tiveram um fim trágico. “O irmão da minha esposa foi crucificado pelo Daesh”, disse Esam, usando o nome árabe do Estado Islâmico. “Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a assistir.
Disseram que se ele amava tanto Jesus, deveria morrer como Jesus”. Esam disse que os soldados torturaram seu cunhado das 18h às 23h. Cortaram seu estômago e deixaram as entranhas sair. Depois, atiraram nele e o deixaram pendurado numa cruz, onde morreu.O sobrevivente afirma que só conseguiram sair muito tempo depois e com a ajuda de uma organização cristã sueca foram para a Europa. Como milhares de outros cristãos iraquianos forçados a fugir de seu país, Esam está atualmente buscando refúgio na vizinha Jordânia. Leia mais...
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