O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (24) que os casos de chikungunya tiveram um crescimento de 850% em 2016, e que o ano de 2017 terá ainda mais casos. Os dados são do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti. De acordo com o ministro Ricardo Barros, foram 251.051 casos da doença neste ano, contra 26.435 em 2015 - os registros superam os de zika no mesmo período, com 208.867 notificações e apenas 3 mortes.
Em 2016, morreram 138 pessoas por chikungunya enquanto que, no ano passado, foram somente seis óbitos. O pico da doença ocorreu em março. Questionado pelo G1 sobre o motivo da alta taxa de crescimento, Ricardo Barros disse que é "uma estatística". "É uma estatística. Nós tivemos uma infestação maior e esperamos que esse resultado alerte as pessoas para se protegerem mais", afirmou.
Para ele, o ministério não falhou nas ações e tem feito o planejamento para quando houver surtos de doenças. "Não [falhou], é uma incidência, gente. Não há como se prever a incidência das doenças. O que temos feito é uma estatística e um planejamento para que estejamos preparados, para que quando acontece, a saúde pública esteja em condições de atender".G1
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