A crise fiscal do Estado do Rio de Janeiro não é um caso isolado e pode detonar um efeito dominó pelo país. A situação fluminense é mais grave devido à crise da Petrobras. No Rio, tem faltado dinheiro para o governo estadual pagar salários dos servidores e até para manter hospitais em funcionamento.
Mas outros Estados e também municípios sofrem com a chamada crise fiscal. Em resumo, os gastos cresceram muito, a arrecadação caiu, a economia está em recessão, e a saída é dolorosa. Há uma penúria na Federação.
Cresce no meio político a avaliação de que Estados e municípios terão de seguir o caminho do Rio, anunciando um forte pacote de corte de despesas e aumento de tributos, ou o do governo federal, que tenta aprovar no Congresso uma regra para limitar o crescimento dos gastos públicos no médio e longo prazo.
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