Os políticos denunciados, investigados ou réus, em decorrência da Lava-Jato, adotaram um comportamento padrão. Desde 2013, quando a investigação do juiz Sérgio Moro foi deflagrada, reagem como se nada fosse atingi-los. Durante a apuração das notícias, ou da análise de suas repercussões, jornalistas cruzam ou se encontram com esses personagens nas mais diversas situações. O máximo que fazem é perguntar: “Onde isso vai parar?”.
Num dia desses, segundo relato de um repórter, foi a pergunta feita pelo ex-deputado e ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira. Dias depois, ele foi flagrado destinando recursos para uma escola de samba em Porto Alegre e para a rainha da bateria. Se, de fato, uma nova leva de políticos for flagrada, pelas delações premiadas de exectivos da OAS e da Odebrecht, essa conduta terá novos representantes.
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