Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
As testemunhas que prestarão depoimento durante o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que começa nesta quinta-feira (25), ficarão isoladas por conta de um esquema especial de segurança, conforme previsto no Código de Processo Penal, executado pela Polícia Legislativa do Senado. As oitivas estão marcadas para esta quinta (25) e sexta (26), podendo se estender até o final de semana. De acordo com informações do portal G1, a Secretaria-Geral da Mesa da Casa divulgou que as testemunhas ficarão hospedadas em um hotel na região central de Brasília, com valor médio de diárias de R$ 200. Os custos com hotel e deslocamento serão pagos pelo Senado. O período de isolamento começou à 1h desta quinta, considerando que os depoentes precisam estar disponíveis até 8h antes do julgamento começar. Agentes da Polícia Legislativa fazem a vigilância no hotel e as testemunhas precisam assinar um termo de compromisso em que concordam com as condições determinadas. Os quartos não poderão ter telefone, televisão ou internet e as visitas também estão proibidas. O objetivo das restrições é evitar que a influência de outros depoimentos, eventuais ameaças por pessoas contrárias ou a favoráveis ao impeachment ou a combinação de versões dos depoimentos. Pela acusação, prestam depoimento o procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor federal de controle externo do TCU, Antonio Carlos Costa D’Ávila Carvalho Junior. Pela defesa, testemunham o consultor jurídico Geraldo Luiz Mascarenhas Prado, desembargador aposentado; o ex-ministro do Planejamento da gestão Dilma, Nelson Barbosa; ex-secretária de Orçamento Federal, Esther Dweck; o secretário executivo do Ministério da Educação no governo de Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa; e o advogado Ricardo Lodi, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário. bn
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