Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil
Assessores do presidente interino Michel Temer (PMDB) criticaram o projeto de renegociação das dívidas dos estados, elaborado pela equipe do ministro da Fazenda Henrique Meirelles. De acordo com a Folha, o Planalto avalia que a insistência na inclusão do dispositivo que vetava reajustes salariais para servidores públicos nos próximos dois anos não tinha respaldo do ambiente político. Isso porque 2016 é ano de eleições e não há clima para cobrar de deputados a aprovação de um projeto que gera insatisfação do funcionalismo. Segundo a equipe de Temer, dispositivos na Constituição e na Lei de Responsabilidade Fiscal já criam limites para os reajustes, ou seja, o desgaste foi desnecssário. Nesta quarta-feira (10), Meirelles foi a público dizer que não houve perda de força do ministério após os recuos. Assessores do Planalto acreditam que a equipe de Meirelles deveria se ater ao essencial: aprovar o teto de gastos para os Estados, já que esse é o mecanismo mais importante e está preservado no projeto. Outro erro apontado pelo Planalto foi falar em aumento de impostos nessa fase de governo ainda interino. bn
Nenhum comentário:
Postar um comentário