Editorial, Estadão
Sem ter apresentado argumentos capazes de desfazer a suspeita, cada vez mais concreta, de que foi beneficiário do monumental esquema de corrupção que funcionou em seu governo e no de sua sucessora, Dilma Rousseff, o chefão petista Lula da Silva adotou de vez a estratégia de politizar o caso. Não lhe parece restar alternativa: como a Justiça mostrou-se imune às chicanas do exército de causídicos que lhe prestam serviço, Lula transformou a vitimização em sua principal – senão única – linha de defesa. Pouco lhe importa se essa atitude, que inclui achincalhar a imagem da Justiça brasileira no exterior, prejudica a percepção internacional a respeito das instituições democráticas do País. O que interessa é inventar argumentos que transformem os agentes da lei dedicados a investigar Lula em algozes do ex-presidente, que estariam a soldo das “elites” interessadas em alijá-lo da eleição presidencial de 2018. Leia Mais »
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