Foto: Reprodução / Facebook Ricardo Winicki
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio irá investigar a suspeita de improbidade administrativa nos contratos firmados para a despoluição da Baía de Guanabara, que somam mais de R$ 200 milhões, com recursos do governo federal repassados por meio de acordos firmados com municípios do Rio de Janeiro. De acordo com informações do portal G1, os procuradores descobriram, em inspeções técnicas, que estações de tratamento de esgoto construídas com essas verbas não funcionam corretamente. "Está claro que existe uma má prestação deste serviço, que existe uma ineficiência deste tipo de serviço e que precisa ser acompanhada. O desperdício é uma conclusão a que se chegará ao fim da investigação ou, eventualmente, uma irregularidade mais grave. Temos um indício de que isso possa ter acontecido", disse a procuradora da República Tatiana Pollo. De acordo com Pollo, o objetivo da apuração é verificar se houve desvio ou má utilização do recurso. Nesta sexta-feira (26) o caso foi discutido em audiência pública realizada pelo MPF nesta sexta-feira (26), com a presença de representantes do Ministério das Cidades; do secretário estadual do Ambiente, André Correa; e de outras entidades. As investigações começaram após o estado ter deixado de cumprir a meta de despoluição para a Rio 2016, que previa o tratamento de 80% do esgoto de toda a Região Metropolitana. "O Ministério das Cidades firmou 14 contratos com diversos municípios do estado. Precisamos ver quanto desse dinheiro foi realmente empregado, transferido para esses serviços, e quanto foi executado para saber se houve desperdício", completou a procuradora. BN
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