A dona de casa Jaqueline, 32 anos, ficou abismada quando os novos vizinhos chegaram ao prédio onde mora, em Barra do Pojuca. Eles encheram a sala de cadeiras e colocaram uma placa acima da janela. Sem aviso e a qualquer hora, visitantes chegam ao apartamento e se acomodam, antes do barulho começar. É que o apartamento 001, Edifício A, do Residencial Caminho do Mar, um conjunto habitacional do programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV), foi ocupada por uma filial da Igreja Batista Missionária Unidade da Fé.
A vizinha dela, Renata, 47, mora lá há três anos com o marido e não vê a hora de alguém tomar uma providência. “Faz muita zoada, abala o prédio e ainda ocupam o lugar de alguém que precisa de uma casa. Não é pra ser igreja, é pra ser moradia”, queixa-se Renata.
Além de incomodar a vizinhança, o funcionamento de uma igreja dentro de apartamentos é proibido. Segundo o Ministério das Cidades, que administra o programa MCMV, “é proibida a destinação exclusiva do imóvel para uso distinto de moradia por parte da família selecionada”. Leia AQUI
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