De acordo com rede de ativistas locais, o governo é culpado pelo ataque que matou seis pessoas e colocou o hospital fora de serviço
Um ataque aéreo atingiu um hospital no sul da Síria neste domingo (31), em uma região controlada por opositores do governo. O bombardeio ocorre ao mesmo tempo em que um alto oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) se encontrava com o ministro de Relações Exteriores sírio na capital, Damasco, para pedir a retomada de conversas de paz entre governo e opositores.
O hospital em Jasem foi alvo de um entre uma série de ataques aéreos que atingiram a província de Deraa, localizada 57 quilômetros ao sul de Damasco. Seis pessoas morreram nos ataques de acordo com uma rede de ativistas locais, que culpa o governo pelo ataque.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade sediada no Reino Unido, o ataque matou um farmacêutico e colocou o hospital fora de serviço.
Hospitais são alvos frequentes na guerra da Síria, o que tem sido condenado pela ONU e a comunidade internacional. Segundo a organização nova-iorquina Médicos pelos Direitos Humanos, mais de 90% dos ataques a instalações médicas na Síria foram promovidos por forças pró-governo.
Em Damasco, o vice enviado especial para a Síria da ONU, Ramzy Ramzy, reiterou o desejo das Nações Unidas de retomar conversas de paz entre o governo e a oposição ao final de Agosto. Ele disse que discutiu o processo de transição política com o ministro de Relações Exteriores Walid Moallem. A oposição tem demandado que o presidente Bashar al-Assad renuncie depois que a repressão do governo a protestos em 2011 deu início a uma catastrófica guerra civil.
O ponto central das negociações é se a oposição e a comunidade internacional devem concordar ou não em ter Assad no comando durante um período de transição. "O ministro confirmou a intenção do governo sírio de participar nessas conversas assim que elas forem promovidas", disse Ramzy. Fonte: Último Segundo - iG
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