Se, ao contrário do que acontecia no passado, as pessoas se casavam com o compromisso de ficarem juntas até o fim das vidas, independentemente de como o relacionamento corresse, hoje a história é bem diferente.
Recentemente, a terapeuta conjugal Esther Perel revelou à publicação britânica The Independent porque o casamento parece tão difícil nos dias atuais.
Casar por estar profundamente atraído por alguém, por amar e desejar estar com umapessoa para o resto da vida, como explica a especialista, são ideias muito recentes (chegaram ao ocidente há cerca de 150 anos) e, por isso, nunca foram as bases para o casamento.
Ela destaca que no modelo tradicional do casamento é o de “querer companhia, umavida familiar, estatuto social, respeitabilidade e apoio econômico.” Mas o nosso desejo por essas coisas não desapareceram quando o modelo moderno e romântico do casamento se assentou; apenas acrescentamos mais requisitos à mistura.
Agora queremos que a outra pessoa seja o nosso melhor amigo e confidente, um amante eternamente apaixonado - com o "problema" de vivermos o dobro do tempo. Esse é o modelo atual, destaca Esther Perel.
Tantos requisitos podem, portanto, dificultar muito a vida do casal. Especialmente a vida sexual, onde se impõem o dever matrimonial do sexo, o prazer e a compatibilidade.
A especialista revela que esperar que o parceiro, e o próprio casamento, correspondam a todas as expectativas só traz desilusão.
A solução, segundo Esther Perel, não é voltar ao modelo antigo, mas estar consciente das exigências atuais do casamento e de que essas exigências atingem ambos os membros do casal. Os dois devem procurar a felicidade também fora do casamento, para evitar colocar muita pressão na relação, e se comunicar com o parceiro de forma a que os dois consigam decidir qual é o melhor caminho. Fonte: Com informações do Notícias ao Minuto
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