A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta quarta-feira (17), no Supremo Tribunal Federal (STF), uma manifestação contestando parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defendeu a validade das gravações envolvendo o petista na Operação Lava Jato.
No documento, os advogados de Lula reiteram um pedido para anular a validade como prova das interceptações, que registraram conversas dele com autoridades que tinham foro privilegiado quando gravadas, como o ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner.
Janot não só defendeu a validade das gravações, como também a permanência com o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal, em Curitiba.
Os advogados do ex-presidente alegaram na ação que houve "usurpação de competência" do STF por parte de Moro, em razão do envolvimento de autoridades com o chamado foro privilegiado", que só podem ser investigados pela Corte. A defesa também aponta que Moro teria retirado o sigilo dos áudios de forma indevida e proibida pela lei. Leia AQUI
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