por Samuel Celestino**Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Está praticamente chegando ao fim o processo de impeachment que a presidente afastada, Dilma Rousseff, responde, a partir da votação no Senado na noite desta terça-feira (9), com a aceitação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG). Foram nada menos de 59 votos contra 21. Dilma pode até tentar, como pretende, mas a decisão ocorrida foi maior do que a esperada. O curioso é que os três senadores que representam a Bahia, Otto Alencar (PSD), Lídice da Mata (PSB) e Roberto Muniz (PP), votaram contra, como aconteceu na primeira fase do impeachment. A presunção é de que a contagem definitiva na última fase, neste final de mês, deverá ficar entre 63 a 65 votos, provavelmente com a manutenção da decisão dos três baianos que tendem a permanecer firmes na postura em relação aos seus votos. Este fato demonstra, sem dúvida, a força do governador Rui Costa, que desde a primeira votação na Câmara dos Deputados pela maioria dos parlamentares encaminhou a bancada estadual na direção de Dilma. Foi a Bahia, aliás, que a ela deu a maioria dos votos entre os estados federativos. Como há uma expectativa de mudanças envolvendo o PT, que já nesta eleição municipal que se avizinha está a perder muitos candidatos - a maior queda nos últimos 20 anos – haverá provavelmente mudanças maiores em razão das dificuldades que Lula experimenta. Dificuldades que se tornarão mais fortes em setembro ou, no mais tardar, em outubro. Essa é uma probabilidade que já se nota dentro do PT. Tudo isso só acontecerá depois de o presidente interino, Michel Temer, passar à condição de definitivo no cargo. Aí muita coisa tenderá a mudar. BN
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