Enquanto a gente vai se distraindo com a Olimpíada, as apurações sobre as falcatruas cometidas pelos políticos brasileiros continuaram no mesmo ritmo. A ameaça de executivos da empresa Odebrecht de indicar que colaborou com o 'caixa 2' para campanhas eleitorais do PSDB em 2010 já tem a resposta que todos nós conhecemos e a divulgação pela imprensa de sempre: "Em nota, o partido declarou que todas as doações que o PSDB recebeu foram realizadas estritamente dentro dos padrões legais e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral". Ninguém acredita nessa declaração e o partido 'tucano' ainda pode ser processado pelo PT. Por plágio. Como as deleções da Odebrecht alcance vários outros partidos, ficamos na duvida se existe em Brasília algum político que seja pelo menos um pouco honesto, se é que isso tenha alguma lógica, isso porque vemos neles que apenas pensam em poder e enriquecimento ilícito;
Nossa sorte está na constatação que em boa hora surgiu a Operação Lava-Jato, que conseguiu frear essa prática que vinha ocorrendo ao longo dos anos, sem qualquer tipo de restrição aos políticos que agiam amparados pelo famigerado foro privilegiado, confundindo imunidade com impunidade. É escondida nessa imunidade que a deputada federal Jandira Feghalli se acha no direito de fazer pichação numa parede do Rio de Janeiro, com frase contra o presidente Temer. E ele dá um péssimo exemplo de como será seu incentivo à Educação, visto que é candidata a prefeita da capital Estado. Qualquer pessoa sem mandato eletivo que seja flagrada pichando patrimônio público ou privado será levado à Justiça sem direito de pedir autorização de seus companheiros de malfeitos como ocorre com a deputada pichadora, que só pode ser processada seu seus colegas permitirem, e mesmo assim somente no Supremo Tribunal Federal (STF) e não pelo juiz da comarca onde tenha pichado um simples pedaço de parede. Vamos continuar gritando contra esse detestável foro privilegiado! por Airton Leitão
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