O presidente Tayyip Erdogan determinou neste sábado (23) o fechamento de milhares de escolas privadas, instituições de caridade e outras instituições do país. A medida faz parte do primeiro decreto assinado pelo presidente turco desde o estabelecimento do estado de emergência na nação. O estado de emergência foi determinado na última quinta-feira (21). O objetivo é erradicar os supostos inimigos do Estado que, na opinião do presidente turco, são os responsáveis pelo fracassado golpe de Estado ocorrido no último dia 15, quando uma facção das forças armadas da Turquia usou tanques, aviões e helicópteros para tentar derrubar o governo. O estado de emergência de três meses dá ao presidente e seu gabinete novos poderes para que Tayyip Erdogan possa enfrentar uma iminente "ameaça à democracia". De acordo com a Agência Brasil, as autoridades turcas também detiveram um sobrinho de Fethullah Gulen, o clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos, e que é acusado pelo governo de orquestrar a tentativa de golpe. As Forças Armadas também serão reestruturadas, depois que milhares de oficiais e praças foram presos. As escolas e as Forças Armadas estão sob suspeitas das autoridades turcas uma vez que há indícios de que Gulen teria forte influência sobre elas. Gulen nega qualquer envolvimento na tentativa de golpe de Estado em que pelo menos 246 pessoas foram mortas. bn
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