Dois especialistas em segurança e criptografia explicam o que está por trás dos embates entre governos e empresas de tecnologia
PAULA SOPRANA*epoca.globo
Dois eventos distintos envolvendo a Justiça brasileira levantaram o debate sobre a possibilidade de o governo conseguir ou não obter informações trocadas por suspeitos ou criminosos nas redes de mensagens instantâneas com criptografia de ponta a ponta. Na terça-feira (19), pela terceira vez no Brasil, uma ordem judicial determinou o bloqueio da plataforma WhatsApp, que pertence ao Facebook, e deixou milhões de usuários com o serviço suspenso por algumas horas. A alegação foi a mesma dos casos anteriores: a empresa se negou a oferecer dados da troca de mensagens entre suspeitos criminais investigados pela polícia – com uma postura displicente, há de se dizer. O WhatsApp afirma que não tem acesso às informações devido à criptografia. Dois dias depois, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou que a Operação Hashtag conseguiu, por meio do monitoramento de redes sociais, prender 12 suspeitos de ligação como Estado Islâmico, que planejavam um atentado terrorista na Olimpíada do Rio de Janeiro. LEIA TUDO AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário