Foto: Reprodução / Correio
Um pastor de uma igreja evangélica de Porto Sauípe, no Litoral Norte baiano, acusada de crime de homofobia (ver aqui) alegou que as frases de cunho odioso contra gays não foram ditas por ele ou algum fiel. A mensagem, segundo o pastor Milton, são de Deus, e se o caso é passível de prisão, teriam de prender o Todo-poderoso. O caso se tornou conhecido após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) receber uma denúncia anônima. A igreja de Porto Sauípe colocou na fachada um texto extraído do livro Levíticos, do Antigo Testamento, da Bíblia, que ataca homossexuais. “Se um homem tiver relações com outro homem, os dois deverão ser mortos por causa desse ato nojento; Eles serão responsáveis pela sua própria morte”, diz a frase. À reportagem do Correio, o pastor Milton afirmou que não vai tirar a frase, baseado no que chamou de “liberdade de expressão”. Segundo ele, o pensamento, apesar de datar de mais de 1,2 mil anos Antes de Cristo, vale para a atualidade. “Não sou eu que estou dizendo. É Deus. Aí tem que pegar Deus e botar atrás das grades. Diante de Deus, o homossexualismo é pecado. Mas isso não quer dizer que os homossexuais têm que ser mortos. Eles precisam ser salvos. Ali é o ponto de vista de Deus”, diz o pastor.
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