Foto: Reprodução / Arcoweb
O empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, dirá que pagou suborno a auxiliares do então governador de Minas Gerais, e atual senador, Aécio Neves (PSDB) durante a construção da Cidade Administrativa. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o centro administrativo inaugurado em 2010 foi orçada em R$ 949 milhões, mas acabou custando R$ 2,1 bilhões. Segundo o empreiteiro, a OAS pagou 3% sobre o valor da obra, o que representaria pouco mais de R$ 3 milhões, a Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos principais auxiliares do atual senador. Ainda de acordo com a publicação, Filho é apontado por tucanos e opositores como o tesoureiro informal das campanhas de Aécio entre 2002 e 2014. A OAS construiu um dos três prédios do complexo, e recebeu R$ 102,1 milhões pelo trabalho. No consórcio, a Odebrecht era a líder, com 60% do valor do contrato. A OAS respondia por 25,71% e a Queiroz Galvão, por 14,25%. O depoimento de Pinheiro sobre obra faz parte do acordo de delação premiada que está sendo negociado com a força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba e Brasília, e ainda não foi assinado. Em nota emitida a Folha, Aécio nega ter recebido recursos ilícito e a existência de irregularidades na obra. bn
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