Em São Paulo**André Dusek - 23.jun.2016/Estadão Conteúdo
23.jun.2016 - Após sua prisão na operação Custo Brasil, Paulo Bernardo (de jaqueta clara) é conduzido por agentes ao avião da Polícia Federal
A Polícia Federal e a Procuradoria da República descobriram que o fundo Consist --cujo mentor e beneficiário maior teria sido o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento no governo Lula e Comunicações no governo Dilma)-- continuou operando mesmo depois da deflagração da Operação Pixuleco II, em agosto de 2015, quando foram presos um lobista e um advogado sob suspeita de serem os operadores do esquema de desvios milionários sobre empréstimos consignados.
Paulo Bernardo, preso na quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil, deixou o governo Dilma em 2015. A investigação mostra que, mesmo depois da saída dele do Ministério das Comunicações, o fundo Consist ainda se mantém ativo.
"Há indícios de que havia uma permanência da organização criminosa e, mesmo após cessarem os cargos públicos esse esquema ainda se mantém em diversos locais, uma gama de contratos ainda está em vigor e diversas pessoas têm uma força política grande", declarou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, da força-tarefa da Operação Custo Brasil. Mais em http://noticias.bol.uol.com.br
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