Alexandre de Moraes chegou cedo à Superintendência da PF de SP para participar do briefing da Boca Livre, que prendeu 14 pessoas de uma organização criminosa suspeita de desviar R$ 180 milhões
ALANA RIZZO/epoca.globo
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (Foto: Pedro Kirilos / Ag. O Globo)
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, acompanhou o briefing da Operação Boca Livre da Polícia Federal. O ministro chegou por volta das 4h30 desta terça-feira (28) à Superintendência da PF de São Paulo e participou da reunião que marca o início de uma operação policial. É ali que são dadas as instruções para os policiais que vão para as ruas cumprir os mandados e as tarefas a ser executadas pelo grupo. É também nessa reunião que os “alvos” são conhecidos.
Ele estava acompanhado do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, do diretor de Combate ao Crime Organizado, Maurício Valeixo, do superintendente da PF de São Paulo, Disney Rosseti, e dos policiais envolvidos na operação. Moraes estava curioso para conhecer o rito de uma operação da PF. Na semana passada, ele foi a Curitiba visitar a força-tarefa da Lava Jato.
A Operação Boca Livre apura desvios de recursos federais em projetos culturais com benefícios de isenção fiscal previstos na Lei Rouanet. Catorze pessoas foram presas. O grupo criminoso conseguiu aprovar mais de R$ 180 milhões em projetos no Ministério da Cultura. As fraudes, segundo as investigações, ocorriam havia mais de 20 anos. Além das prisões, os policiais cumpriram 37 mandados de busca e apreensão, em sete cidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário